Categoria: Artigos
Data: 18/04/2025
“Eu ensinei a andar a Efraim; tomei-os nos meus braços, mas não atinaram que eu os curava.” (Oseias 11.3)

Vida, quatro letras cheias de significado. A existência é uma sucessão de caminhadas: a da noiva ao altar, da mãe à maternidade, a jornada da pequena criança ao primeiro dia na escola, do adulto ao trabalho. Há o caminho da crise à solução, da dor ao coração, mas também do sorriso ao rosto, do abraço ao corpo.

Contudo, temos de tomar cuidado. Não raras vezes focamos apenas na caminhada do presente e nos esquecemos de quem nos ensinou a andar. Oseias, profeta do Reino do Norte, que viveu no século VII a.C, tendo a visão do Senhor Deus, verifica na tribo de Efraim ingratidão e ausência de memória. A adoração a Deus pressupõe reconhecimento da bondade do Eterno, gratidão por seus feitos, fidelidade por sua bondade. É Deus quem nos guia na caminhada.

O Senhor ensinou o povo a andar. E em troca? Falta de entendimento. Eis a grande queixa do Altíssimo, relatada pelo profeta: Efraim, a fértil e próspera tribo de Israel, não entendeu. Eles não reconheceram que o Pai os ensinara a andar, mas quiseram andar por si. Em meio à dor atroz, não entenderam que existe um Senhor que cura as feridas, por isso procuraram seus próprios remédios. Que nós, adoradores, não sejamos alvo dessa censura dos céus; pelo contrário: que honremos ao Deus que nos ensinou a andar e que andemos diante dele.

Tags: cada dia

Autor: Raphael Abdalla   |   Visualizações: 495 pessoas
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